sábado, 28 de setembro de 2013
VENHA CURTIR A RÁDIO RESTITUIÇÃO AQUI NO MEU BLOG
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PRESIDENTE IRANIANO É RECEBIDO COM FESTA E CRÍTICAS APOS VIAGEM HISTÓRICA.
Presidente iraniano é recebido com festa e críticas após viagem histórica
Radicais islâmicos gritaram 'morte aos EUA' na chegada de Rohani.
Mas apoiadores agradeciam presidente por guinada diplomática.
Da France Presse
10 comentários
O novo presidente iraniano, Hassan Rouhani, desembarca em Teerã, no Irã, após viagem aos Estados Unidos (Foto: Ebrahim Noroozi/AP)
O presidente iraniano, Hasan Rohani foi recebido tanto por manifestantes e quanto por apoiadores neste sábado (28), após uma intensa semana diplomática em Nova York, marcada por uma conversa telefônica histórica com Barack Obama.
Enquanto a comitiva de Rohani deixava o aeroporto de Teerã, cerca de 60 radicais islâmicos gritavam 'morte aos Estados Unidos' e 'morte a Israel'. Um deles atirou um sapato contra o carro presidencial, sem acertá-lo.
Mas um grupo de 300 partidários do presidente gritavam, por sua vez, "obrigado Rohani", saudando o presidente, cuja eleição em junho, após oito anos do governo conservador de Mahmoud Ahmadinejad, aumentou as esperanças de uma reaproximação entre o Irã e o Ocidente.
Na sexta-feira, antes de deixar Nova York, onde participou da Assembleia Geral da ONU, Rohani conversou por 15 minutos por telefone com Obama, o primeiro contato entre os líderes desses países em mais de três décadas.
Em uma primeira declaração, Rohani indicou que a iniciativa do telefonema partiu do presidente dos Estados Unidos, enquanto fontes americanas revelaram que o presidente iraniano disse às autoridades que gostaria de falar com o presidente Obama antes de sair de Nova York.
"Nós estávamos indo para o aeroporto, quando fui informado de que a Casa Branca tinha telefonado ao nosso embaixador na ONU dizendo que Obama queria conversar comigo", declarou Rohani.
Esta é a primeira comunicação direta entre os líderes das duas nações desde a Revolução Islâmica em 1979.
Rohani também indicou que defendeu em Nova York a posição do Irã, especialmente sobre a questão nuclear, sem abrir mão dos 'direitos' e 'objetivos nacionais'.
'Nós conversamos sobre as negociações entre o Irã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) e a janela está aberta', disse ele, referindo-se a uma reunião em Nova York, após a qual foi anunciado que as negociações sobre a questão nuclear serão retomadas em meados de outubro, em Genebra.
'Nós concordamos que devemos aproveitar esta oportunidade' para encontrar uma solução rápida, acrescentou.
Fim de um tabu que durou 35 anos
Opresidente do Parlamento iraniano, o conservador Ali Larijani, declarou que os Estados Unidos devem mostrar através de ações que sua política externa mudou.
Opresidente do Parlamento iraniano, o conservador Ali Larijani, declarou que os Estados Unidos devem mostrar através de ações que sua política externa mudou.
"O tom das autoridades americanas mudou nos últimos dias, mas devem provar por atos que sua política em relação ao Irã realmente mudou", considerou. "Não acredito que estamos sob pressão ou cansados de resistir (sobre a questão nuclear). Ao contrário. A única solução para os Estados Unidos é parar de usar a linguagem da ameaça", acrescentou.
Por sua parte, o presidente da Comissão dos Assuntos Externos do Parlamento, Allaedin Borujerdi, expressou apoio a Rohani, dizendo que a conversa entre os dois líderes foi um sinal de 'poder' do Irã.
A imprensa iraniana elogiou o contato 'histórico' entre o Irã e os Estados Unidos, com destaque para "o fim de um tabu que durou 35 anos".
Em um artigo publicado no jornal Etemad, Mohamad Ali Basiri, professor de relações internacionais, advertiu para os riscos dos 'extremistas', que se opõem ao contato entre as duas nações.
'Além dos extremistas (dentro do país) hostis à melhoria das relações entre o Irã e os Estados Unidos, há adversários na região. Muitos países, incluindo o regime sionista, sentem que os seus interesses estão ameaçados com um regresso à normalidade das relações entre o Irã e os Estados Unidos e vão tentar evitá-lo', explicou.
Desde sua eleição, Rohani adotou um tom conciliador com o Ocidente e se mostra aberto ao diálogo.
Pastor Antônio Inácio morre aos 92 anos
Pastor Antônio Inácio morre aos 92 anos
Ele foi um dos pioneiros das Assembleias de Deus em Brasília
Faleceu no dia 06 de setembro às 8h da manhã o pastor, antigo líder do Ministério de Madureira em Goiás e pioneiro das Assembleias de Deus em Brasília, Antônio Inácio de Freitas. Nascido em 22 de agosto de 1921, na cidade de Araguari (MG), filho de José Ignácio de Freitas e Clarinda de Jesus, o menino Antônio Inácio recebeu a Jesus como seu Salvador em 9 de abril de 1930. Presbiteriano de 1931 a 1940, o jovem desceu às águas batismais no dia 9 de julho do mesmo ano e foi batizado no Espírito Santo em 20 de abril de 1941. Casou-se com Ana Maria de Freitas com quem teve oito filhos.
Antônio Inácio de Freitas teve a sua chamada para o trabalho evangélico em 8 de maio de 1941. Em 27 de abril de 1942, foi separado para o diaconato, e dois anos depois, consagrado a presbítero, na Assembleia de Deus em Goiânia (GO). Em 14 de maio de 1944, foi ordenado pastor, no Rio de Janeiro, quando liderava a igreja de Samambaia (GO). Nesta cidade, permaneceu até 20 de março de 1949.
Em 4 de dezembro de 1960, ele assumiu a primeira igreja Assembleia de Deus no Núcleo Bandeirante (num barracão de madeira), em Brasília, capital federal recém-inaugurada. O pastor Antônio Inácio fizera parte da caravana de pastores goianos do Ministério de Madureira que, em 19 de novembro de 1956, visitaram a cidade em construção, para averiguar a possibilidade de ali estabelecer a Assembleia de Deus.
O pastor Antônio Inácio lançou a campanha financeira para construir um templo, no lote da Avenida W-5 Sul. Inicialmente, um templo de madeira provisório, como era adotado comumente nas construções na nova capital. Inclusive, o saudoso pastor Paulo Leivas Macalão viajava regularmente à Brasília a fim de supervisionar a campanha financeira de transferência do templo-sede, requerer terrenos à Novacap, para outros templos no Distrito Federal, e presidir convenções regionais do seu Ministério. Paulo Macalão sempre acompanhado de sua esposa, Zélia Brito.
Durante o seu pastorado, Antônio Inácio criou, em 1963, o Instituto Educacionale Social Evangélico (IESE), com objetivos filantrópicos – oferecia cursos profissionalizantese assistência social, mantendo-se com doações particulares e subvenções do Governo. Na sede deste Instituto, passou a funcionar o Centro Educacional São Pauloe o Seminário Teológico Paulo Leivas Macalão.
O falecido deixa viúva Gilda Bezerra de Araújo Freitas. O velório e sepultamento aconteceu no dia 07 de setembro nas dependências do cemitério Campo da Esperança, localizado no Plano Piloto, em Brasília.
Por Eduardo Araújo
Antônio Inácio de Freitas teve a sua chamada para o trabalho evangélico em 8 de maio de 1941. Em 27 de abril de 1942, foi separado para o diaconato, e dois anos depois, consagrado a presbítero, na Assembleia de Deus em Goiânia (GO). Em 14 de maio de 1944, foi ordenado pastor, no Rio de Janeiro, quando liderava a igreja de Samambaia (GO). Nesta cidade, permaneceu até 20 de março de 1949.
Em 4 de dezembro de 1960, ele assumiu a primeira igreja Assembleia de Deus no Núcleo Bandeirante (num barracão de madeira), em Brasília, capital federal recém-inaugurada. O pastor Antônio Inácio fizera parte da caravana de pastores goianos do Ministério de Madureira que, em 19 de novembro de 1956, visitaram a cidade em construção, para averiguar a possibilidade de ali estabelecer a Assembleia de Deus.
O pastor Antônio Inácio lançou a campanha financeira para construir um templo, no lote da Avenida W-5 Sul. Inicialmente, um templo de madeira provisório, como era adotado comumente nas construções na nova capital. Inclusive, o saudoso pastor Paulo Leivas Macalão viajava regularmente à Brasília a fim de supervisionar a campanha financeira de transferência do templo-sede, requerer terrenos à Novacap, para outros templos no Distrito Federal, e presidir convenções regionais do seu Ministério. Paulo Macalão sempre acompanhado de sua esposa, Zélia Brito.
Durante o seu pastorado, Antônio Inácio criou, em 1963, o Instituto Educacionale Social Evangélico (IESE), com objetivos filantrópicos – oferecia cursos profissionalizantese assistência social, mantendo-se com doações particulares e subvenções do Governo. Na sede deste Instituto, passou a funcionar o Centro Educacional São Pauloe o Seminário Teológico Paulo Leivas Macalão.
O falecido deixa viúva Gilda Bezerra de Araújo Freitas. O velório e sepultamento aconteceu no dia 07 de setembro nas dependências do cemitério Campo da Esperança, localizado no Plano Piloto, em Brasília.
Por Eduardo Araújo
Islamitas suspeitos de matar um pastor
Islamitas suspeitos de matar um pastor
Em julho mataram29 estudantes, sendo alguns queimados vivos
Terroristas islâmicossão suspeitos do assassinato de um pastor, seu filho, e um chefe de aldeia no nordeste da Nigéria.
Segundo a polícia, os assaltantes usaram explosivos para incendiar a igreja e cinco casas.
O incidente ocorreu no estado de Yobe, onde o grupo radical islâmico Boko Haram está travando uma guerra contra os cristãos eo governo para estabelecer um Estado islâmico. Em julho mataram 29 estudantes, sendo alguns queimados vivos.
Por causa da insurgência islâmica, Yobe tem se submetido a um estado militar de emergência.
Mais de 17 mil pessoas no norteda Nigéria morreram na revolta desde 2010.
Segundo a polícia, os assaltantes usaram explosivos para incendiar a igreja e cinco casas.
O incidente ocorreu no estado de Yobe, onde o grupo radical islâmico Boko Haram está travando uma guerra contra os cristãos eo governo para estabelecer um Estado islâmico. Em julho mataram 29 estudantes, sendo alguns queimados vivos.
Por causa da insurgência islâmica, Yobe tem se submetido a um estado militar de emergência.
Mais de 17 mil pessoas no norteda Nigéria morreram na revolta desde 2010.
Pastor é perseguido no Brasil por trabalho de defesa dos Direitos Humanos
Pastor é perseguido no Brasil por trabalho de defesa dos Direitos Humanos
Além pregar a Palavra de Deus, pastor decidiu ajudar a população ribeirinha do sul do Amazonas
O pastor assembleiano Antônio Vasconcelos, 59 anos, atua como a principal liderança da unidade de conservação Reserva Extrativista do rio Ituxi, na cidade de Lábrea, sul do Amazonas.
Devido à perseguição sofrida por confrontar fazendeiros da região, tem direito à escolta do Programa de Proteção de Defensores de Direitos Humanos da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH).
“A luta começou quando me tornei pastor”, afirma Vasconcelos, que se diz cansado da “falta de preparo” das guarnições destacadas para lhe proteger. Diz ter sofrido “agressão verbal e autoritarismo”, e por isso decidiu “se arriscar” e abrir mão da escolta. A decisão foi notificada à SEDH em carta, recentemente. No documento, o pastor se queixa da pressão sofrida: “Eu não possuo mais condições emocionais para estar nessa situação”.
Nos anos em que atua como ativista defensor dos Direitos Humanos, o pastor esteve perto de ser morto. Num dos episódios, um grupo de pistoleiros contratados para matá-lo teve sua ação interrompida pela chegada de treze policiais da Força Nacional de Segurança Pública, destacados para iniciar a escolta ao pastor.
Segundo o site A Pública, Vasconcelos só havia sido informado que a escolta seria iniciada a qualquer momento, mas não tinha recebido informações sobre a data exata. “Os policiais bateram na minha porta e anunciaram o início da escolta. Me explicaram como seria e depois foram se hospedar em um hotel”. Nesse momento, os pistoleiros “fugiram”, segundo o pastor. “Uma camareira ouviu a conversa deles. Quando viram que os policiais chegaram, um deles pegou o celular e ligou para alguém, dizendo ‘sujou, sujou, tem um monte de polícia aqui. Não dá mais para fazer o trabalho’. Decidiram ir embora”.
Na região do rio Ituxi desde 1995, o pastor Antônio Vasconcelos conta que não se limitou apenas a pregar a palavra de Deus, por sentir-se incomodado com a falta de perspectiva da população ribeirinha e com a exploração sofrida pelo povo de seus “patrões”.
Assim, ensinou os moradores da região a ler e escrever, além de trabalhar voluntariamente como agente de saúde. Reconhecido pelos ribeirinhos, passou a cobrar da prefeitura carteiras escolares, material didático, escola e posto de saúde: “Percebi que faltava alguém para incentivar aquele povo, porque eles erravam por não conhecer. Reuni três comunidades e dava aula em dois turnos para crianças e adultos. Não existia luz elétrica. Cada aluno levava uma lamparina e colocava na carteira. Mesmo assim eles nunca faltavam. Todos tinham interesse em aprender e eu muito mais de ensinar”, relembra.
Com o passar do tempo, percebeu a necessidade de oferecer alternativas de renda para a população, e assim, buscou criar uma Reserva Extrativista (RESEX) na região. Nessas RESEX, são feitas coletas de produtos como copaíba, seringa, andiroba e castanha, de forma susntentável e com apoio do Ministério do Meio Ambiente: “Eu nem sabia o que era RESEX. Só ouvia falar e senti necessidade de aprender. Foi quando fiz um intercâmbio nas áreas onde já existiam RESEX. Fui a Xapuri, onde morou Chico Mendes. Não sabia que eu já era conhecido. Foi a partir daquela reunião em Xapuri que eu soube que corria risco de morrer”, afirma.
Os problemas mais intensos, segundo o pastor, começaram em 2001: “Os poderosos não queriam a RESEX porque a terra já estava toda demarcada pelos grileiros. A prefeitura dizia que ia prejudicar a economia local. Foi um embate muito duro. Quando a maioria decidiu pela criação da RESEX, eles (os políticos e os fazendeiros) ficaram muito revoltados, mas saímos vitoriosos. A criação da RESEX foi assinada em 2007 pelo presidente Lula. Mas foi aí que começou problema. Foi quando passamos a ser ameaçados com mais força. A situação piorou quando mataram o Dinho”, diz Vasconcelos, referindo-se a Adelino Ramos, outro líder popular da região, assassinado há dois anos.
Com a violência instalada, e a necessidade de escolta, o pastor passou a sentir-se preso, sem liberdade de atuar: “Minha rotina de trabalho nas comunidades, na coleta de castanha, no plantio e na atividade da igreja parou”, lamenta, antes de contar um dos episódios que o motivaram a pedir a dispensa da escolta: “Um tenente chegava na minha casa e colocava a arma na mesa. Me dizia que eu não poderia sair para canto algum. Recebia ameaças dele todos os dias. Uma vez ele ameaçou me prender sob acusação de abuso por desacato à autoridade. Peguei gastrite nervosa, entrei em estado depressivo. Foi preciso eu denunciar à SEDH. Foi também a única vez em que uma psicóloga dos Direitos Humanos me ouviu”.
Segundo ele, a situação mudou com a troca do tenente, mas voltou a se tornar problemática pouco tempo depois: “Recentemente sofri um novo problema. Um dos policiais gritou comigo na viatura, me ameaçou e me desrespeitou. Há momentos em que eles ficam colocando músicas imorais em frente da minha casa. Sem a escolta, quero apenas ter direito a um porte de arma, pois quero voltar a morar na RESEX e preciso me defender”, afirma.
Segundo dados da SEDH, Antonio Vasconcelos é um dos 400 “defensores” dos Direitos Humanos no Brasil que são ameaçados de morte por seu trabalho social.
Devido à perseguição sofrida por confrontar fazendeiros da região, tem direito à escolta do Programa de Proteção de Defensores de Direitos Humanos da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH).
“A luta começou quando me tornei pastor”, afirma Vasconcelos, que se diz cansado da “falta de preparo” das guarnições destacadas para lhe proteger. Diz ter sofrido “agressão verbal e autoritarismo”, e por isso decidiu “se arriscar” e abrir mão da escolta. A decisão foi notificada à SEDH em carta, recentemente. No documento, o pastor se queixa da pressão sofrida: “Eu não possuo mais condições emocionais para estar nessa situação”.
Nos anos em que atua como ativista defensor dos Direitos Humanos, o pastor esteve perto de ser morto. Num dos episódios, um grupo de pistoleiros contratados para matá-lo teve sua ação interrompida pela chegada de treze policiais da Força Nacional de Segurança Pública, destacados para iniciar a escolta ao pastor.
Segundo o site A Pública, Vasconcelos só havia sido informado que a escolta seria iniciada a qualquer momento, mas não tinha recebido informações sobre a data exata. “Os policiais bateram na minha porta e anunciaram o início da escolta. Me explicaram como seria e depois foram se hospedar em um hotel”. Nesse momento, os pistoleiros “fugiram”, segundo o pastor. “Uma camareira ouviu a conversa deles. Quando viram que os policiais chegaram, um deles pegou o celular e ligou para alguém, dizendo ‘sujou, sujou, tem um monte de polícia aqui. Não dá mais para fazer o trabalho’. Decidiram ir embora”.
Na região do rio Ituxi desde 1995, o pastor Antônio Vasconcelos conta que não se limitou apenas a pregar a palavra de Deus, por sentir-se incomodado com a falta de perspectiva da população ribeirinha e com a exploração sofrida pelo povo de seus “patrões”.
Assim, ensinou os moradores da região a ler e escrever, além de trabalhar voluntariamente como agente de saúde. Reconhecido pelos ribeirinhos, passou a cobrar da prefeitura carteiras escolares, material didático, escola e posto de saúde: “Percebi que faltava alguém para incentivar aquele povo, porque eles erravam por não conhecer. Reuni três comunidades e dava aula em dois turnos para crianças e adultos. Não existia luz elétrica. Cada aluno levava uma lamparina e colocava na carteira. Mesmo assim eles nunca faltavam. Todos tinham interesse em aprender e eu muito mais de ensinar”, relembra.
Com o passar do tempo, percebeu a necessidade de oferecer alternativas de renda para a população, e assim, buscou criar uma Reserva Extrativista (RESEX) na região. Nessas RESEX, são feitas coletas de produtos como copaíba, seringa, andiroba e castanha, de forma susntentável e com apoio do Ministério do Meio Ambiente: “Eu nem sabia o que era RESEX. Só ouvia falar e senti necessidade de aprender. Foi quando fiz um intercâmbio nas áreas onde já existiam RESEX. Fui a Xapuri, onde morou Chico Mendes. Não sabia que eu já era conhecido. Foi a partir daquela reunião em Xapuri que eu soube que corria risco de morrer”, afirma.
Os problemas mais intensos, segundo o pastor, começaram em 2001: “Os poderosos não queriam a RESEX porque a terra já estava toda demarcada pelos grileiros. A prefeitura dizia que ia prejudicar a economia local. Foi um embate muito duro. Quando a maioria decidiu pela criação da RESEX, eles (os políticos e os fazendeiros) ficaram muito revoltados, mas saímos vitoriosos. A criação da RESEX foi assinada em 2007 pelo presidente Lula. Mas foi aí que começou problema. Foi quando passamos a ser ameaçados com mais força. A situação piorou quando mataram o Dinho”, diz Vasconcelos, referindo-se a Adelino Ramos, outro líder popular da região, assassinado há dois anos.
Com a violência instalada, e a necessidade de escolta, o pastor passou a sentir-se preso, sem liberdade de atuar: “Minha rotina de trabalho nas comunidades, na coleta de castanha, no plantio e na atividade da igreja parou”, lamenta, antes de contar um dos episódios que o motivaram a pedir a dispensa da escolta: “Um tenente chegava na minha casa e colocava a arma na mesa. Me dizia que eu não poderia sair para canto algum. Recebia ameaças dele todos os dias. Uma vez ele ameaçou me prender sob acusação de abuso por desacato à autoridade. Peguei gastrite nervosa, entrei em estado depressivo. Foi preciso eu denunciar à SEDH. Foi também a única vez em que uma psicóloga dos Direitos Humanos me ouviu”.
Segundo ele, a situação mudou com a troca do tenente, mas voltou a se tornar problemática pouco tempo depois: “Recentemente sofri um novo problema. Um dos policiais gritou comigo na viatura, me ameaçou e me desrespeitou. Há momentos em que eles ficam colocando músicas imorais em frente da minha casa. Sem a escolta, quero apenas ter direito a um porte de arma, pois quero voltar a morar na RESEX e preciso me defender”, afirma.
Segundo dados da SEDH, Antonio Vasconcelos é um dos 400 “defensores” dos Direitos Humanos no Brasil que são ameaçados de morte por seu trabalho social.
Piloto infarta durante voo, mas avião consegue pousar em segurança
Piloto infarta durante voo, mas avião consegue pousar em segurança
Um avião da United Airlines com destino a Seattle, com 165 pessoas a bordo, fez um pouso de emergência no aeroporto de Boise, em Idaho, na quinta-feira (26) à noite, depois que o piloto sofreu um ataque cardíaco, informou uma porta-voz do aeroporto.
O Boeing 737 pousou em segurança pouco após de 20h (hora local) e o piloto foi levado às pressas para um hospital local, onde sua condição é desconhecida, disse a porta-voz Patty Miller.
“Recebemos uma chamada do voo 1607 da United por volta de 19h55 declarando uma emergência, eles disseram que o piloto tinha sofrido um ataque cardíaco”, disse Miller, acrescentando que o avião pousou às 20h08.
Miller disse que todos os 160 passageiros e os outros quatro membros da tripulação do avião, que seguia de Houston para Seattle, desembarcaram e ficaram à espera de outro piloto para continuar a viagem.
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Fonte: G1
Lésbicas desrespeitam culto evangélico e acabam detidas; Pr. Silas comenta
Lésbicas desrespeitam culto evangélico e acabam detidas; Pr. Silas comenta
Por meio de seu twitter, o deputado federal e pastor Marco Feliciano esclareceu o motivou de ter pedido que duas jovens que estavam se beijando no “Glorifica Litoral”, em São Sebastião (SP), no último domingo (15), fossem retiradas do local pela polícia.
Ele era o preletor da noite e destacou que o local de culto é protegido por lei e que as manifestantes feriram o código penal. “Toda vez que indivíduos adentram o local de culto, seja onde for, e atentam sem pudor contra nossos princípios, ferem nossos direitos”, escreveu.
As jovens Joana Palhares, 18 anos, e Yunka Mihura, de 20, foram retiradas pela Polícia Militar e depois de serem levadas à delegacia passaram a afirmar que foram agredidas pelos guardas, mas segundo Feliciano elas é que chutaram os policiais. “Indivíduos invadem o culto, desrespeitam crianças, idosos, agridem as autoridades, chutam os policiais, e por fim dizem ser vitimas?”, questionou. As jovens ameaçam processar os PMs e o pastor.
Antes de serem retiradas do local, o Feliciano pediu cautela aos guardas, pois sabia que os ativistas alegam agressão física nesses casos. “Alguém está por trás disto usando estes indivíduos como massa de manobra para tentar desestabilizar a ordem. Já detectamos em vários lugares que tais ‘ativistas’ são insuflados por professores e por partidos políticos. Ganham dinheiro para isto”, disse.
Não intimidado com a repercussão do caso, Feliciano diz que isso só acontece com os evangélicos porque “somos pacatos”, mas deixa um alerta: “Não somos trouxas”, prometendo chamar a lei sempre que for necessário.
Pr. Silas comenta
Cada vez mais fica provado o que o ativismo gay quer: privilégios para fazerem e falarem o que bem desejarem contra qualquer um que se levante contra suas práticas e ao mesmo tempo se protegerem para que tenham imunidade sobre o que bem entenderem fazer. E o que me espanta é ver a imprensa a favor desses absurdos, num tremendo preconceito em relação à religiosidade.
Essas duas lésbicas mereciam ir para a cadeia porque cometeram dois crimes. Um, contra a lei maior, a Constituição Brasileira, que no artigo 5º, no inciso 6 diz: “É INVIOLÁVEL A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA, SENDO ASSEGURADO O LIVRE EXERCÍCIO DOS CULTOS RELIGIOSOS E GARANTIDA, NA FORMA DA LEI, A PROTEÇÃO AOS LOCAIS DE CULTO E SUAS LITURGIAS”. Veja que a lei não fala do templo, mas do lugar do culto, no caso, a prefeitura cedeu a praça para realização do culto, portanto, o local não pode ser violado.
O segundo crime é contra o artigo 208 do Código Penal, que prevê de um mês a um ano de cadeia e multa por quem perturba ou escarnece de culto religioso. Isto é apenas um pequeno sinal do que eles desejam impor à sociedade e o que eu lamento é que ainda tem muitos pastores e cristãos que estão na cegueira espiritual e não conseguem ver a trama diabólica para nos obrigar a aceitar suas práticas. A coisa é mais feia do que a gente pensa! ACORDA, POVO DE DEUS! ACORDEM, CIDADÃOS DE BEM DO BRASIL!
Assista ao vídeo:
Campanha de oração por pastor preso no Irã tem apoio de Billy Graham
Campanha de oração por pastor preso no Irã tem apoio de Billy Graham
O Centro Brasileiro Para Lei & Justiça (CBLJ) está fazendo uma ampla divulgação sobre a campanha de oração mundial em favor do pastor americano Saeed Abedini. Nesta quinta-feira (26), completa um ano em que ele está preso injustamente no Irã por defender a sua fé em Cristo Jesus. Ele foi condenado a oito anos em regime fechado e teve seu recurso deredução de pena negado de maneira arbitrária.
Em favor da liberdade religiosa e pela vida do pastor Saeed, o Centro Americano para Lei & Justiça está realizando vigílias de oração ao redor do mundo. “Nos Estados Unidos, mais de 70 cidades estão fazendo as vigílias. No Brasil temos várias igrejas também colaborando e orando pelo pastor Saeed”, informou Filipe Coelho, representante do CBLJ.
Junte-se a essa campanha e faça orações em sua casa, igreja, trabalho, ou onde for. A orientação do CBLJ é que pessoas do mundo inteiro gravem um vídeo ou tirem fotos desses momentos de oração e envie para o e-mail savesaeed@gmail.com, “pois só com imagens podemos pressionar o governo do Irã”, disse Felipe Coelho.
Outras informações no site www.cblj.org
Billy Graham
Nesta quinta-feira, o presidente do Irã Hassan Rohani, discursou na Assembleia Geral da ONU, o que motivou o pastor Billy Graham a escrever uma carta pedindo a libertação do pastor Saeed Abedini. Leia na íntegra:
Billy Graham
Motreat, Carolina do Norte 26157
23 de setembro de 2013
Presidente Hassan Rouhani, da República Islâmica do Irã
Caro Sr. Presidente Rouhani,
Tenho assistido com grande preocupação sobre o caso do Pastor Saeed Abedini, um cidadão americano que está preso em seu país. Ele estava no Irã trabalhando para construir um orfanato, quando foi preso e mais tarde condenado a oito anos de prisão. A sua situação tem recebido um nível cada vez mais elevado de atenção nos Estados Unidos. Infelizmente essa publicidade foi totalmente negativa para o Irã, com a crença de que a principal razão para a prisão de Pastor Abedini foi por causa de sua fé cristã.
O senhor como líder religioso muitas vezes tem falado (de maneira pública e também privada, com a nossa liderança nacional) sobre a necessidade de uma maior compreensão e paz entre as nações do mundo. O senhor chegou aos Estados Unidos esta semana para a Assembleia Geral da ONU em Nova York, e minha sincera esperança é de que possam ser encontradas formas de reduzir as atuais tensões entre os Estados Unidos e a República Islâmica do Irã.
O anúncio nesta segunda-feira de que seu país libertou oitenta presos políticos é muito encorajador. Temo, porém, que a publicidade atual em torno da prisão do Pastor Abedini, um cidadão americano, possa prejudicar ainda mais a já frágil relação que atualmente existe entre as nossas duas nações.
Em 26 de setembro, o aniversário de um ano de prisão do pastor Abedini, milhares assistirão a uma vigília de oração em mais de setenta cidades dos EUA, em favor desse marido, pai e servo de Deus. Eu me junto a eles e respeitosamente peço que liberte o Pastor Saeed Abedini da prisão. Tal ação, creio eu, teria um impacto positivo em nossa nação, e pode muito bem ser percebida por nossa liderança como um passo significativo na redução de tensões.
Respeitosamente,
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Família Pr. Josué Gonçalves Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990. Ver
Família
Pr. Josué Gonçalves
Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990. Ver outros artigos da coluna: FamíliaCasamento não vem pronto, se constrói – Parte 2
Seis tipos de ventos que podem atingir qualquer casamento.
1) O vento da impossibilidade de procriar (1Samuel 1)
… (Elcana) tinha duas mulheres; uma se
chamava Ana, e a outra Penina. Penina tinha filhos, Ana, porém, não
tinha. … E porque o Senhor a tinha deixado estéril, sua rival a
provocava continuamente, a fim de irritá-la. … Isso acontecia ano após
ano. Sempre que Ana subia à casa do Senhor, sua rival a provocava e ela
chorava e não comia. (1Sm 1.2, 4, 6, 7 – NVI)
Como dissemos, os ventos são situações
fora de controle. Por mais que a medicina tenha evoluído, ainda há
muitas pessoas que experimentam a mesma dor da Ana. Se hoje a
infertilidade já representa um sofrimento extremo, imagine naquela
época, em que havia uma expectativa exacerbada sobre cada mulher
israelita: quem sabe ela não poderia ser a mãe do Messias?
Não ter filhos era estar debaixo de uma
maldição do Todo-Poderoso . Repare que, no próprio texto, o autor diz:
“o Senhor a tinha deixado estéril”. Um exemplo bíblico da atuação de
Deus nessa mesma área encontra-se no livro de Gênesis, quando o rei
Abimeleque é castigado com a esterilidade do seu harém . Neste caso, a
maldição é removida depois que Abraão ora por ele. Na visão da época, a
mulher que não tinha filhos era amaldiçoada.
Nos tempos bíblicos, uma família
abençoada era caracterizada pelo grande número de filhos. Os filhos
representavam a continuidade dos negócios, a proteção e a continuação da
família.
Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e
anda nos seus caminhos… A tua mulher será como a videira frutífera aos
lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua
mesa. (Sl 128.1, 3)
Todo marido queria ser “bem-aventurado”,
abençoado, e parte desta benção passava pelo aumento da família mediante
a geração de muitos filhos. Ana não somente não tinha muitos filhos,
como não tinha filho algum! Ela não se sentia motivo para o marido ser
bem-aventurado.
Ana experimentou o vento da esterilidade e
viveu em angústia a ponto de perder a fome. Ela nunca poderia ser mãe
do Messias, estaria sempre debaixo da maldição de Deus e não poderia
realizar o sonho do marido, dos pais e o seu próprio sonho.
Quantas mulheres hoje se identificam com
Ana, Sara, Rebeca e Mical, com a mulher de Zacarias e tantas outras que
lutaram para ser instrumentos de Deus na geração de uma vida. Segundo o
Dr. Roger Abdelmassih, a esterilidade é um drama que deixa “famílias
desertas em um mundo superpovoado”. Ele afirma que há inúmeros casais
desejosos de ter filhos e contrasta o fato com o alarmante número de
abortos: três milhões por ano.
Fiquei surpreso ao saber que 20% dos
casais em idade fértil têm problemas para engravidar. Um em cada cinco. O
Dr. Roger considera a esterilidade com uma doença que assola o planeta.
Os transtornos, as crises de autoestima, a desvalorização social,
ansiedade e angústia são mais comuns do que se imagina.
Na época dos patriarcas, não havia a
reprodução assistida, que tem um sucesso de 50% em seus esforços de
ajudar os casais inférteis. Mas mesmo com a tecnologia e o avanço médico
do século 21, ainda há muitos que sofrem com esse vento.
Quando todos os esforços e orações não
são suficientes, sempre aconselho considerar a adoção como forma de
“povoar” o lar. Adotamos o Pedro, nosso caçula, quando recém-nascido e
como tem sido gratificante desfrutar do privilégio de criá-lo como um de
nossos filhos biológicos. Ele tem sido uma benção em nossa casa.
Não permita que o vento da esterilidade
prejudique o seu casamento. Que vocês se unam ainda mais, como tijolos
que se abraçam e desfrutam da proximidade enquanto aguardam a tempestade
passar.
2) O vento da enfermidade (João 11)
Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas. (Jo 11.3)
Marta e Maria, amigas de Jesus, foram
assoladas pela tempestade de uma enfermidade na vida do irmão, Lázaro.
Sem aviso e sem pedir permissão, a enfermidade alojou-se na vida do
rapaz que ficou à beira da morte. Os sentimentos de surpresa,
perplexidade e impotência esbofetearam a família, que sofreu e foi
compelida a prosseguir e trabalhar no que seria necessário para reverter
o quadro da enfermidade.
Lázaro não estava doente porque pecara;
ele não estava sendo castigado por Deus. Eles eram amigos chegados de
Jesus, que teria sinalizado qualquer desvio. Mesmo assim, ele ficou
enfermo. Perguntar “por que” não é a maneira mais produtiva de se lidar
com o problema, mesmo assim essa pergunta martela na cabeça.
Podemos definir três causas principais
que promovem a enfermidade: a terra amaldiçoada, a ação de demônios e
algum pecado na vida da pessoa. Depois que Adão e Eva pecaram, receberam
as consequências de seu pecado pronunciadas por Deus e uma delas foi
que a terra seria maldita por causa de Adão.
Essa questão é fácil de entender. Por
toda parte vemos o efeito devastador da maldição: terremotos, chuvas de
granizo sobre as plantações, pragas, insetos que transmitem
enfermidades, vírus mutantes, bebês que nascem deformados. A lista não
tem fim. Este planeta debaixo de maldição, no qual todos nós habitamos,
promove muitas enfermidades.
Outra causa registrada nas Escrituras é a
ação de demônios. Temos o exemplo da mulher encurvada a quem Jesus
curou expulsando um demônio. Temos o exemplo do demônio que fazia com
que um homem ficasse mudo e surdo, e novamente Jesus curou expulsando o
espírito imundo. Outro caso é o de Jó, que foi assolado por enfermidades
uma vez que o diabo recebeu autorização de Deus para fazê-lo. Isto nos
dá uma pista bem interessante. Devemos sempre tratar essas questões
diretamente com Deus, como fez Jó, porque independentemente da origem,
ele é poderoso para reverter o quadro, caso ache conveniente dentro do
propósito perfeito que ele tem para nós.
Por último, temos o grupo das doenças
causadas por pecado. Em Apocalipse, Jesus fez com que uma mulher que
transtornava a Igreja ficasse enferma para que ela se arrependesse Há
também inúmeras doenças somáticas que manifestam no corpo alguma
disfunção da alma. Falta de perdão, ódio, ansiedade e depressão são as
“campeãs” como causa de cânceres, gastrites, problemas de pressão e
coração, e toda sorte de mazelas.
O resumo é o seguinte: se você ou algum
membro da família ficar doente, vá ao médico e faça todo o possível para
curar-se pelos meios naturais. Deus lhe deu inteligência e vontade para
fazer a sua parte.
Não deixe, porém, de orar e de pedir
ajuda da igreja, como fizeram Marta e Maria. O Senhor há de dirigir,
consolar, mostrar a saída, e ele pode até curar. Novamente, que o casal e
a família se unam mais ainda, enquanto o vento passa.
Quando a doença bate à nossa porta, se a
casa não estiver edificada sobre a rocha, não suportará o vento. Certa
vez, recebemos o telefonema de um casal de amigos que nos informou que,
segundo todos os exames realizados, sua filhinha recém-nascida era uma
criança especial, que precisaria de cuidados especiais por toda a vida –
tudo indicava que o bebê fosse portador da Síndrome de Down. Não é
fácil leitor.
Rousemary, minha esposa, e eu também
tivemos uma experiência muito dura. Em uma consulta médica, fomos
informados de que ela tinha um câncer de dois a três centímetros no
seio. Ainda que saibamos que a medicina já tem tratamentos eficazes
contra tal moléstia, há muitos casos em que o paciente não resiste e
morre. A sensação é devastadora. A possibilidade de uma “partida” antes
da hora surge em nosso imaginário e a luta da razão baseada na fé tem
início.
Nestas horas, embora perplexos, mas não
desanimados, procuramos agir pelos princípios que aprendemos e não pelas
emoções. Seguindo em fé e obediência, atendendo às prescrições médicas e
com muita oração, superamos este momento sombrio. Minha amada Rousemary
está totalmente curada e podemos dizer que a casa não caiu.
3) O vento da perda de um ente querido
…Então um homem chamado Jairo, dirigente
da sinagoga, veio e prostrou-se aos pés de Jesus, implorando-lhe que
fosse à sua casa porque sua única filha, de cerca de doze anos, estava à
morte. Estando Jesus a caminho, a multidão o comprimia.
E estava ali certa mulher que havia doze
anos vinha sofrendo de uma hemorragia e gastara tudo o que tinha com os
médicos; mas ninguém pudera curá-la. Ela chegou por trás dele, tocou na
borda de seu manto, e imediatamente cessou sua hemorragia. “Quem tocou
em mim? “, perguntou Jesus. Como todos negassem, Pedro disse: “Mestre, a
multidão se aglomera e te comprime”.
Mas Jesus disse: “Alguém tocou em mim; eu sei que de mim saiu poder”.
Então a mulher, vendo que não conseguiria
passar despercebida, veio tremendo e prostrou-se aos seus pés. Na
presença de todo o povo contou por que tinha tocado nele e como fora
instantaneamente curada.
Então ele lhe disse: “Filha, a sua fé a curou! Vá em paz”.
Enquanto Jesus ainda estava falando,
chegou alguém da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga, e disse: “Sua
filha morreu. Não incomode mais o Mestre”.
Ouvindo isso, Jesus disse a Jairo: “Não tenha medo; tão-somente creia, e ela será curada”.
Quando chegou à casa de Jairo, não deixou ninguém entrar com ele, exceto Pedro, João, Tiago e o pai e a mãe da criança.
Enquanto isso, todo o povo estava se lamentando e chorando por ela. “Não chorem”, disse Jesus. “Ela não está morta, mas dorme”.
Todos começaram a rir dele, pois sabiam que ela estava morta.
Mas ele a tomou pela mão e disse: “Menina, levante-se! “
O espírito dela voltou, e ela se levantou
imediatamente. Então Jesus lhes ordenou que lhe dessem de comer. Os
pais dela ficaram maravilhados, mas ele lhes ordenou que não contassem a
ninguém o que tinha acontecido. (Lc 8.40-56 NVI)
Jairo tinha uma filhinha de doze anos de
idade que estava em estado terminal. Os médicos já haviam desistido e
não podiam mais ajudar. Ele precisava fazer algo e foi buscar ajuda na
única pessoa que pode o impossível – Jesus.
Os religiosos da época expulsavam da
sinagoga aqueles que declaravam sua fé em Jesus, mas Jairo, mesmo sendo o
principal da sinagoga, buscou ajuda. Ele colocou em risco a sua
reputação. Depois de algum tempo de busca, ele encontrou o Senhor, que
se dispôs a ir até a casa dele para curar a menina.
Tudo parecia correr bem até que uma
mulher furou a fila do milagre. O Mestre parou e gastou minutos
preciosos. Enquanto esperavam terminar aquela conversa de Jesus com a
mulher, a filhinha de Jairo morreu e um mensageiro lhe trouxe a
devastadora notícia. Não há palavras para descrever o impacto de uma
notícia como essa.
Eu experimentei esse vento da morte
quando soube de maneira abrupta da morte de meu pai. Meu irmão pensou
que eu já soubesse do fato, mas eu estava telefonando para ele
justamente para me informar. Ele disse: “Ah, você já sabe, né, que o pai
bateu o carro, quebrou o pescoço e morreu?”. Eu nunca me esqueço. Foi
muito doloroso. Parecia que haviam tirado o chão de debaixo dos meus
pés.
Nós costumamos achar que estas
calamidades só sopram na casa dos outros, mas esse vento pode atingir a
nossa casa também. Por isso ela precisa estar edificada sobre a rocha.
No relato bíblico, Jesus falou que Jairo
não deveria ficar com medo, mas crer. Em seguida, Jesus pediu a todos
que saíssem da casa. Ele deu uma ordem, e a menina voltou à vida!
Na maioria das vezes, porém, não
recebemos os mortos de volta, por meio da ressurreição, como foi no caso
de Jairo. Há quem diga que perder um ente querido é como sofrer uma
amputação da qual a pessoa irá se recuperar, mas ela nunca mais será a
mesma.
Nada pode remover a terrível dor da
separação, mas podemos ter alívio ao lembrar das promessas de vida
eterna que recebemos do Senhor. Veja como Paulo consolou os irmão de
Tessalônica:
Irmãos, não queremos que vocês sejam
ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os
outros que não têm esperança.
Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu,
cremos também que Deus trará, mediante Jesus e juntamente com ele,
aqueles que nele dormiram.
(1Ts 4.13, 14 NVI)
É extremamente reconfortante saber que um
dia reencontraremos aquela pessoa amada e que nunca mais haverá
separação, choro nem lágrimas. Quando choram diante de Deus, os cristãos
têm a promessa do inexplicável consolo do Espírito Santo.
Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Mt 5.4 NVI
Embora eu não deseje partir logo para a
eternidade, quando isso acontecer, sei que será muito bom poder rever o
meu pai e todos os amados e amadas que já estão com o Senhor, além de
ficar por toda eternidade ao lado do meu Deus.
Mesmo com o vento da perda, a casa não cairá.
4) O vento da impotência ou frigidez sexual
Naamã, comandante do exército do rei da
Síria, era muito respeitado e honrado pelo seu senhor, pois por meio
dele o Senhor dera vitória à Síria. Mas esse grande guerreiro ficou
leproso.
…
Então, Naamã foi com seus cavalos e carros e parou à porta da casa de Eliseu.
Eliseu enviou um mensageiro para lhe
dizer: “Vá e lave-se sete vezes no rio Jordão; sua pele será restaurada e
você ficará purificado”.
…
Assim ele desceu ao Jordão e mergulhou
sete vezes conforme a ordem do homem de Deus; ele foi purificado e sua
pele tornou-se como a de uma criança. (2Rs 5.1, 9 e 14)
Naamã, oficial do exército do rei da
Síria, ganhava todas as batalhas, gozava de alto conceito diante do rei e
de seus liderados, era muito bem-sucedido em sua carreira. Apesar de
tanto sucesso fora de casa, quando tirava a camisa, em sua intimidade, o
que se via era uma pele branca de lepra.
A falta de dor é o grande problema dessa
doença. O leproso perde a sensibilidade, pois seus nervos sensores não
funcionam mais. Ele pode queimar a mão, bater o pé, machucar o dedo, ou
até perder uma orelha, mas não sente, não percebe, não tem dor.
Phillip Yansey escreveu A Dádiva da Dor,
um livro no qual ele nos desafia a louvar a Deus justamente pela tão
evitada dor. Se não houvesse a dor, você morreria, pois ela é um
mecanismo de defesa do corpo. O leproso perde a sensibilidade em várias
partes do corpo. Naamã poderia ter perdido a sensibilidade no seu órgão
genital, ficando impossibilitado de ter uma ereção. O que é um homem sem
a possibilidade de relacionar-se sexualmente se a masculinidade está
intimamente associada ao sexo?
Um homem pode experimentar esta disfunção
por origem orgânica, como foi o caso de Naamã, ou por fundo emocional.
Basta que o fluxo de sangue do pênis seja prejudicado que a impotência
se apresenta. Aproximadamente 5% de homens com mais de 40 anos e entre
15% e 25% de homens com mais de 65 anos já viveram a experiência da
impotência. É um processo inevitável do envelhecimento, devido às
alterações do fluxo sanguíneo peniano por processo aterosclerótico, como
também a queda inevitável do nível de testosterona.
Impotência é uma palavra que, além de
imprecisa, traz em si uma conotação muito negativa. Ela dever ser
substituída pela expressão disfunção erétil, que é a incapacidade
sistemática – isto é, muito frequente – de ter ou manter uma ereção que
permita, tanto pela rigidez do pênis quanto pelo tempo de ereção, a
penetração e realização do ato sexual.
Alguns autores consideram a ejaculação
precoce um tipo de disfunção erétil. Qualquer homem normal pode
apresentar, em determinadas situações, dificuldade em ter ou manter a
ereção. Dentre as causas mais comuns de distúrbio episódico de ereção,
temos:
1. excessos de bebida ou comida;
2. abatimento por doença (gripe, por exemplo);
3. cansaço físico;
4. preocupação intensa;
5. depressão por fato trágico, como a morte de pessoa querida;
6. rejeição à parceira por algum motivo;
7. conflitos com a parceira etc.
O bom desempenho sexual depende de:
1. bom estado geral de saúde;
2. alimentação saudável;
3. sono adequado;
4. exercícios físicos regulares;
5. estresse reduzido;
6. baixa tensão emocional;
7. uso moderado de bebidas alcoólicas;
8. não fumar;
9. não usar drogas psicoativas sem acompanhamento médico;
10. atitude positiva em relação ao sexo etc.
Esse drama, como toda tempestade, não
escolhe cor de pele, origem, nível econômico ou religião, e tem a sua
“versão” feminina – a frigidez.
A frigidez pode ser considerada uma
disfunção, uma incapacidade da prática sexual em todas ou algumas das
seguintes fases: desejo, excitação e orgasmo.
Qualquer dificuldade, em qualquer dessas
fases, leva a uma inadequação e a uma experiência sexual incompleta. As
respostas físicas, psíquicas e químicas ocorrem tanto no homem quanto na
mulher, pois os dois foram feitos do mesmo material e pelo mesmo
arquiteto.
As fases são subsequentes à continuidade
dos estímulos e carinhos para chegar ao desfecho, que é o orgasmo, que
consiste em um quadro de contrações e relaxamento dos músculos com uma
sensação intensa de prazer. Alguns autores chegam a comparar a
intensidade do orgasmo à morte. Mas fiquem tranquilos. O sexo não mata,
não tem contraindicações e traz muita vida!
As possíveis causas das dificuldades da mulher são várias, cada uma com seu respectivo tratamento.
1 Fobia sexual, na qual a mulher tem
sentimentos de repulsa, pode sentir um medo inexplicável ou uma
ansiedade incontrolável. Nesse caso, um aconselhamento com um sexólogo
ou um psicólogo ajuda bastante, pois normalmente a fobia tem uma origem
anterior de abuso.
2 Transtorno da excitação, que é a
frigidez. Para que haja a penetração durante a relação sexual, a vagina
precisa estar lubrificada e dilatada. Quem sofre deste transtorno não
consegue sentir o estímulo.
3 Inibição do orgasmo – acontece quando
há atraso ou quando o orgasmo não ocorre de modo repetitivo, mesmo com
um estímulo sexual adequado.
4 Dor associada ao ato sexual – pode
haver dores de origem orgânica e de origem psicológica. Uma consulta ao
profissional especializado é fundamental para enfrentar essa tempestade.
5 Contração involuntária dos músculos
próximos à vagina, impedindo a introdução do pênis, do dedo ou de algum
tampão. Nesse caso, há exercícios apropriados que devem ser indicados
também por um profissional da área.
6 Disfunção causada por substâncias
químicas – se há uma diminuição repentina do desejo ou o aparecimento de
problemas sexuais subsequentes à ingestão de medicamentos, normalmente
sedativos, a mulher deve procurar seu médico para rever a receita.
Em todos os casos, convém buscar sempre
um profissional, a partir do ginecologista, para que ele descarte ou não
as causas físicas e encaminhe para uma conselheira ou psicóloga.
Uma mulher com disfunção sexual, seja por
razões físicas ou psicológicas, experimenta esse vento forte e precisa
estar calçada na verdade, precisa estar edificada sobre a rocha.
5) O vento da possessão demoníaca de um filho
Em Mateus 15, a Bíblia fala da mulher
siro-fenícia que está desesperada, pois sua filha está em casa possessa,
miseravelmente endemoninhada. Ela corre atrás de Jesus, gritando algo
assim: “Senhor, me socorra; por favor, tenha misericórdia de mim, a
minha filha está endemoninhada, Senhor!”.
Imagine os pais ultraconservadores
cristãos que ouvem um filho confessar sua homossexualidade e sua decisão
de morar com o parceiro. E aqueles que descobrem que seu filho de 14 ou
15 anos de idade é dependente de cocaína, de crack, de maconha – é um
viciado! Há os pais que encontram, depois de três meses de busca, sua
filha trabalhando voluntariamente em uma zona de meretrício. Como deve
ser difícil para um pai ou uma mãe, que investiram pesado e fizeram o
melhor dentro de suas forças, descobrir o filho endemoninhado,
caminhando para o inferno!
Não há fórmulas mágicas nem soluções
instantâneas, mas a oração e o amor incondicional são os caminhos mais
eficientes para a reversão do quadro. Como disse o Pr. Silas Malafaia, é
possível amar a pessoa sem aprovar seu comportamento. Ele citou como
exemplo as várias senhoras que amam profunda e consistentemente seus
filhos presidiários, sem concordar em momento algum com as escolhas
erradas que eles fizeram.
Uma boa recomendação é desacelerar a
correria do dia a dia para investir mais tempo no convívio com os filhos
e dedicar-se mais à oração. A ação do pai, quando possível, é
extremamente importante e terapêutica. Quanto mais novo é o filho, mas
rápida é a recuperação. Quando esse vento sopra, se a casa não estiver
firmada na rocha, será terrível.
6) O vento do fracasso moral
No segundo livro de Samuel, nos capítulos
11 e 12, a Bíblia relata a queda do rei de Davi, que não era um crente
qualquer, mas alguém que tinha um coração de adorador. Ele foi o homem
segundo o coração de Deus, aquele que nos ensinou a adorar, que tocou o
coração de Deus com seu louvor. Este homem, em um momento de vacilo, não
soube lidar com a tentação e fez o inconcebível, o inimaginável para
alguém temente a Deus. Ele não somente adulterou, roubando a mulher de
seu fiel soldado Urias, mas mandou matar seu amigo para livrar-se das
evidências do adultério e da gravidez.
O pecado de Davi teve implicações na vida
pessoal, na sua família e em seu reino. Quando a tempestade de um
fracasso moral atinge uma pessoa, espalha seu rastro de destruição por
toda a sua área de influência. Sofre quem pecou, sofrem os filhos, os
liderados, a esposa, a mãe, os parentes, a empresa, enfim, tudo quanto
está à sua volta. Com Adão, que trouxe uma maldição para o planeta – a
sentença foi assim: “maldita é a terra por tua causa”). Também é assim
conosco. Um pecado moral atinge todas as relações à nossa volta.
Alguém pode ser atingido pelo pecado de
outro e sofrer sem ter culpa. É o caso de um filho que vive distante do
pai que deixou o lar para viver uma aventura, ou de uma esposa que se
manteve fiel, que fez o seu melhor, mas que não foi suficiente para a
cobiça, a ganância e o egoísmo do marido que a abandonou.
O rei Davi tinha uma filha virgem, que
foi forçada pelo próprio irmão. Ela tinha uma vida normal, mas o vento
que abalou a família ainda soprava de modo sinistro e comprometeu toda
sua vida e inocência. O irmão, Amnon, nutria certa paixão patológica por
ela e depois de conseguir dormir à força com a irmã, a desprezou,
expulsando-a de casa.
A tragédia poderia ter terminado por ali
se o rei Davi tivesse estabelecido uma punição para o estuprador. No
entanto, com a consciência comprometida pelo próprio pecado moral, o rei
e juiz de Israel fez vista grossa, abrindo espaço para a ira de outro
irmão, que duvidou da capacidade de julgamento do pai e fez justiça com
as próprias mãos, assassinando o estuprador.
Quantas pessoas poderiam ter sido
poupadas, mas a tempestade do pecado deixou seu rastro de destruição.
Absalão, que mandou matar o irmão, depois de ficar exilado bastante
tempo, promoveu uma rebelião e tomou o trono do pai. Davi fugiu com seus
homens de confiança e, durante um combate entre as forças do revoltoso e
as do antigo rei, o rapaz acabou morto.
Mesmo assim, a graça de Deus se
manifestou. Pode ser que você tenha sido atingido por uma tempestade
semelhante. Talvez tenha sido você o pecador, ou pode ser que você tenha
sido atingido pelo erro de um terceiro. Independentemente do caso, você
pode contar com a graça e o perdão de Deus. Perdoar é imperativo para
se livrar do lixo emocional que se deposita na alma.
Esse vento do fracasso moral é sério e
pode atingir qualquer casamento. Se o casal não estiver com sua casa
levantada sobre a rocha, a construção pode sucumbir.
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