O Número “7”
“7” é o número da perfeição. É
formado pela adição 3+4. 4 representa o homem e 3 representa Deus. E, assim,
tipifica a união de Deus com o homem. É, portanto, um número perfeito. (Note,
porém, que 7 é também um número de perfeição temporária; “12” é o numero da perfeição
permanente.) Esse número frequentemente faz alusão à proximidade de Deus e o
homem, á união da criatura ao Criador.
Há
numerosos exemplos do 7 como um símbolo de perfeição. O primeiro sete aparece
no Sábado de Deus, um santo dia no qual Deus descansou (Gen. 2:1-3)-um descanso
perfeito. Enoque é o sétimo depois de Adão (Judas 14)-um homem perfeito. Depois
de Noé haver entrado na arca, Deus deu sete dias de graça (Gen. 7:4)-uma espera
perfeita. Jacó serviu Labão por Raquel durante sete anos (Gen.29:20)-um serviço
perfeito. O Egito teve sete anos de abundancia e sete anos de fome (Gen.
41)-perfeita graça e punição. O candeeiro de ouro no lugar santo tinha sete
braços (Ex. 25:37)-uma associação perfeita. Aarão e seus filhos deveriam usar
as vestes santas por sete dias (29:29,35)-perfeita santidade. Se alguém
pecasse, o sacerdote deveria mergulhar seu dedo no sangue e aspergir o sangue
sete vezes na presença do Senhor diante do véu do santuário por aquela pessoa
(Lev. 4:6)-uma purificação perfeita. Aarão e seus filhos deveriam habitar no
tabernáculo por sete dias (8:35)-uma habitação perfeita. O sangue do Dia da
Expiação deveria ser aspergido sete vezes diante do propiciatório (Lev.
16:14)-uma redenção perfeita. Durante a festa dos pães asmos, uma oferta
preparada pelo fogo deveria ser oferecida por sete dias (Lev. 23:8)-uma
consagração perfeita. A Festa dos
Tabernáculos era mantida por sete dias (Lev. 23:42)-glória perfeita. No sétimo
ano a terra não deveria ser semeada (Lev 25:4)-um descanso perfeito. Na luta
contra Jericó, antes da queda da cidade, sete sacerdotes sopravam sete
trombetas enquanto o povo de Israel marchava ao redor da cidade por sete dias
(Josué 6)-perfeita obediência e perfeita vitória. Salomão construiu o templo em
sete anos e manteve a festa da dedicação por sete dias (I Reis 6:38;
8:65,66)-uma obra perfeita e um louvor perfeito. Naamã banhou-se no Rio Jordão
sete vezes (II Reis 5:14)-confiança perfeita. Jô teve sete filhos (Jô 1:2)-uma
benção perfeita. Os amigos de Jó sentaram-se no chão e se lamentaram
silenciosamente por Jó durante sete dias e sete noites (Jó 2:13)-tristeza
perfeita. Depois, eles ofereceram sete bezerros e sete carneiros como oferta
queimada (Jó 42:8)-um arrependimento perfeito. O Senhor Jesus falou sete
palavras na cruz- expressões da graça perfeita. Sete diáconos serviam as mesas
(Atos 6:3)-perfeito labor.
O
Velho Testamento usa as set festas dos filhos de Israel para tipificar a
maneira temporário como Deus tratará com o mundo. O Novo Testamento usa sete
parábolas para revelar as condições dos mistérios do reino dos céus (Mateus
13). O livro de Apocalipse registra sete cartas para predizer as condições da
igreja em vários períodos (Rev. 2 e 3). Todos esses , entretanto, são
passageiros, e podem em breve desaparecer.
No livro de Apocalipse nós podemos perceber muitos
setes. Um irmãos observou que o Apocalipse é o livro dos “setes”: tem sete
visões, sete palavras de louvor ao Senhor Deus e ao cordeiro, sete espíritos
diante do trono de Deus, sete candeeiros de ouro, sete lâmpadas de fogo, o
Cordeiro tem sete chifres e sete olhos, sete anjos sopram sete trombetas, sete
trovões, sete cabeças da besta, sete taças das sete pragas de Deus, e sete
montanhas representando sete reis. Todos esses “setes” juntos, são usados no
livro 56 vezes. Uma vez que esse livro dá o desfecho de como Deus irá tratar os
homens na era final, esse número sete significa perfeição dispensacional, que é
uma perfeição temporária.
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