Malta quer medidas rigorosas contra menores infratores
“A
gente quer o criminoso preso, mas como é menor de idade, sabemos que
poderá ser solto. A ex-deputada federal Rita Camata tinha que passar por
isso, porque ela é culpada dos menores serem presos e soltos
rapidamente”. A declaração, publicada no jornal A Tribuna, de 9 de
fevereiro, é da enfermeira Elenir Costa, irmã do sargento da reserva da
Polícia Militar (PM), que mesmo sendo um cadeirante foi baleado por uma
criança, em Vila Velha (ES), durante assalto.
Para o senador Magno Malta (PR/ES) o
relato da irmã da vítima é o sentimento da maioria da população. “Já
passou muito tempo de impunidade em virtude do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) que precisa urgentemente ser atualizado com mudanças
radicais. Homens de 15, 16 e 17 anos estão comandando quadrilhas,
assassinando, estuprando e ficam impunes protegidos por uma velha e
ultrapassada lei”, explicou Malta.
Na véspera do carnaval, o policial
militar da reserva, Evanildo Costa, cadeirante, foi assaltado em Vila
Velha e a criança, que segundo testemunhas aparentava ter 13 anos,
assustada disparou um tiro no pescoço da vítima totalmente indefesa.
Crime cruel que não justifica tratamento diferenciado. “É um menino
perigoso e que solto pode continuar matando e fazendo viúvas e órfãos”,
acentuou o senador, a mais forte voz do congresso em favor da redução
penal no Brasil.
Elenir Costa, irmã do Sargento baleado
cobrou postura das autoridades e fez um apelo veemente para mudar este
quadro de impunidade que vem sendo responsável pelo crescente aumento da
criminalidade. Senador Magno Malta sabe que no Brasil este é o anseio
maior da população, que vive assustada e refém de jovens delinquentes de
alta periculosidade destruindo lares.
No início desta legislatura, Magno Malta
solicitou um levantamento nacional e atualizado de crimes praticados
por menores em todo o país. “Com esta estatística oficial vou balizar
minha luta para implantar urgentemente a redução da maioridade penal no
Brasil. Seja qual foi a idade, cometeu crime hediondo tem que responder e
ser afastado da convivência social”, finalizou Malta, que prestou
solidariedade aos familiares do sargento da reserva baleado
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